terça-feira, setembro 04, 2007

Fama

Eu sou pop, dou ibope
Aprendi a mexer na televisão
Em conseqüência, a vender o coração
Compre dois, leve três, ou escolha-me de brinde
Jogue-me em qualquer lugar
Ou use-me para calçar a porta
Para quando o seu amor, gigolô sair por ela
Você lembrar que ele não é o príncipe sob a janela
Seja o index, seja o papa
Só não deixe de agradar a mídia
Sem o auge, seja bígama, anorexica, tente o suicídio
Só não seja taxada de arroz de festa.
Se não dar certo homicídio
, certamente voltarei às paradas
Não faça hemóstases, sangre até perceberem
Pornô ou porno-chanchadas
Apelações não adiantam mais
Seja feliz, dê ibope
Depois disso tudo descanse em paz.

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